A autoestima constrói-se desde a infância (Frada & Neves, 2017). Interfere significativamente no processo de aprendizagem, no desenvolvimento da autonomia, na capacidade de resolução de problemas, na criatividade (Alcântara, 2004), bem como na forma como as crianças gerem as suas relações sociais (Zattoni, 2011).
A família assume um papel predominante no desenvolvimento da autoestima das crianças (Frada & Neves, 2017). Portanto, torna-se essencial que as mensagens que lhes são transmitidas sejam ponderadas.
As crianças que possuem uma autoestima reduzida poderão apresentar dificuldades em interagir com os outros (Galindo, 2020). Em contrapartida, as crianças que possuem uma autoestima elevada poderão evidenciar segurança, confiança e resiliência (Galindo, 2020), potenciando os seus níveis de bem-estar e felicidade (Frada & Neves, 2017).
Deste modo, vou partilhar algumas estratégias que poderão ser utilizadas para desenvolver a autoestima dos mais pequenos:
1. Valorize a dedicação demonstrada pela criança e não apenas o resultado;
2. Demonstre afeto, carinho e empatia, sempre que for oportuno;
3. Normalize o erro, mostrando-lhe que falhar faz parte da aprendizagem;
4. Elogie as ações bem-sucedidas;
5. Reforce positivamente as suas conquistas;
6. Permita-lhe desenvolver a autonomia através da realização de tarefas simples;
7. Permita-lhe explorar o meio envolvente;
8. Dê-lhe a possibilidade de realizar escolhas no dia-a-dia;
9. Evite compará-la com outras crianças;
10. Evite alertá-la de forma repetida durante o contacto com uma nova experiência;
11. Evite fazer críticas de forma excessiva perante a realização de alguma atividade.
// Artigo escrito por Francisca Fernandes, Psicóloga no Centro Clínico ADCA
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